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História do pneu

História do pneu

Uma origem inusitada

Em meados de 1834, o americano Charles Goodyear tentava dar estabilidade ao material conhecido por “borracha“.

A goma era instável, amolecia no calor e endurecia no frio, ou seja, não servia muito bem para fazer o papel de impermeabilizante de roupas, isso mesmo: roupas.

Charles conseguiu estabilizar a tal “goma” cozinhando-a em altas temperaturas junto ao enxofre. Mais tarde esse processo seria conhecido por ”vulcanização”.

O desejo humano de criar estabilidade continuou, agora acompanhado por segurança e conforto. Assim, vários experimentos buscavam revestir rodas de carroças e bicicletas com a borracha vulcanizada maciça.

A palavra “pneu” é derivada do grego pneumatikós, relativo ao ar e aos gases. Isso porque, em 1845, um escocês inflou borrachas vulcanizadas com ar para reduzir o ruído das rodas de sua carroça. Já em 1888, John Boyd Dunlop, também escocês, conseguiu fazer a mesma coisa, porém em rodas de bicicletas.?Finalmente, em 1895 o pneu para automóveis foi patenteado pelos irmãos franceses, André e Edouard Michelin, depois que eles colocaram o tal pneumático em um carro pela primeira vez.

Hoje, os pneus são compostos por borracha natural extraída da árvore seringueira e borracha sintética extraída do petróleo. A mistura é necessária porque a borracha natural é mais estável, enquanto a sintética resiste menos aos choques térmicos, rachando com mais facilidade. Além desses elementos, o aço e outros tecidos são adicionados à confecção.

A dupla borracha e ar deram corpo e nome ao que chamamos de pneu, porém, ela está com os dias contados. Em um futuro próximo, teremos a substituição do ar pelo poliuretano, conforme projeto da fabricante Michelin. O Tweel, mistura das palavras inglesas “tire + wheel”, em português: “pneu + roda”, é uma roda que possui centro metálico, raios de poliuretano flexíveis que sustentam a manta de borracha (função que é exercida pelo ar hoje).

Porém, a novidade é restrita aos veículos pesados como tratores e empilhadeiras, mas alguém duvida que em pouco tempo o frentista vai deixar de perguntar “quer que calibre?”